Desde 17 de julho, os servidores do INSS, em um movimento de resistência sem precedentes, iniciaram uma greve que promete não ceder tão cedo. A paralisação, ao atingir sua segunda quinzena, coloca milhares de segurados em situações desafiadoras, enquanto o governo e os funcionários ainda buscam um terreno comum para negociação.
A rejeição das propostas governamentais por não atenderem às reivindicações é o ponto central que mantém viva essa paralisação. Na última semana, na tentativa de intensificar o diálogo com o governo, o Comando Nacional de Greve (CNG) da FENASPS organizou um protesto em frente ao Palácio do Planalto.
Este ato seguiu um dia após outra iniciativa parecida, buscando um canal efetivo de comunicação. Sem retorno concreto do governo, a resistência permanece firme, levando as ações a transcorrerem pacificamente sob o olhar atento das forças de segurança.

As demandas dos servidores do INSS
Os servidores do INSS levantaram uma série de reivindicações que consideram essenciais para a melhoria das condições de trabalho e a qualidade do serviço. Entre as demandas, o cumprimento dos acordos de greve de 2022 é prioritário.
Eles também estão buscando a incorporação do GDASS ao salário base e a reclassificação da Carreira Típica de Estado. Outro pedido significativo é a exigência de mudança no ingresso para o cargo de Técnico do Seguro Social, para que seja necessário nível superior.
Existe também uma forte pressão pela revogação das instruções normativas nº 24/2023, 52/2023 e 21/2024 do Ministério da Gestão e Inovação. A modernização das condições de trabalho e uma jornada justa de 30 horas também são assuntos ressaltados, assim como o fim do assédio moral institucional.
Reconstrução dos serviços e compensação de Greve
A lista de exigências continua com a reconstrução dos serviços previdenciários, incluindo o serviço social e a reabilitação profissional, que sofreram desmantelamento nos últimos anos.
Os servidores também pleiteiam que a greve de 2022 seja considerada como compensada, além de requererem um adicional de qualificação (AQ) que recompense suas capacitações.
Essas demandas indicam um desejo por uma evolução que beneficia tanto os trabalhadores do INSS quanto os cidadãos que dependem do sistema para apoio em situações de vulnerabilidade.
A recuperação estrutural desses serviços é percebida pelos servidores como essencial para manter a integridade do atendimento oferecido à população.
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Como agendar atendimento no INSS em meio à Greve?
Mesmo em tempos de paralisação, os serviços do INSS ainda podem ser acessados por meio de métodos alternativos, como agendamentos online. O Portal Meu INSS, acessível via site e aplicativo para celulares, oferece uma maneira prática de agendar atendimento.
Além disso, a Central de Atendimento 135 também está disponível para agendamentos. Para garantir que o agendamento seja bem-sucedido, os solicitantes precisam ter em mãos alguns documentos cruciais.
Incluindo o CPF, documento de identificação com foto, comprovante de endereço e qualquer documentação específica relacionada ao serviço ou benefício solicitado, como carteiras de trabalho ou atestados médicos.
O manejo dessa greve demanda paciência de todos os envolvidos, com a esperança de um acordo que seja favorável tanto aos servidores quanto aos segurados, restaurando o equilíbrio necessário para que o INSS cumpra sua missão de proteger e cuidar de milhões de brasileiros.
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