Recentemente, notícias alarmantes sobre uma possível taxação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e das cadernetas de poupança tomaram conta das redes sociais, criando uma onda de preocupação e confusão.
Mensagens enganosas circularam rapidamente, sugerindo que o governo federal implementaria um imposto de 35% sobre o FGTS e 23% sobre poupanças acima de R$ 10 mil. No entanto, é essencial esclarecer os fatos e entender o que realmente está acontecendo em relação a essas decisões financeiras.
A disseminação de informações falsas nas redes sociais gerou pânico entre os trabalhadores e poupadores brasileiros. Compartilhamentos massivos no Facebook, Threads e TikTok acumulavam milhares de visualizações até recentemente.
Porém, após uma análise cuidadosa e oficial, descobriu-se que tais afirmações não passam de especulação e distorção de uma decisão real sobre a distribuição dos lucros do FGTS, sem nenhuma relação com novas taxas ou impostos.

Decisões do conselho curador do FGTS: Separando fatos de fábulas
A origem dos boatos pode ser rastreada a partir de uma decisão do Conselho Curador do FGTS, datada de 8 de agosto de 2023, sobre a alocação dos lucros do fundo.
Contudo, algumas pessoas interpretaram mal esta decisão, acreditando que havia uma intenção do governo de Lula, junto ao Ministro da Fazenda Fernando Haddad, de taxar o FGTS e descontar valores da poupança. Esta suposição está longe de ser verdadeira.
Na realidade, o FGTS é isento de impostos, protegido por legislação específica, a lei 8.036/1990, e pela própria Constituição, que impede ações que configurem confisco de bens, poupanças ou ativos financeiros.
O governo já confirmou oficialmente, através da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), que não há planos de implementar tais medidas fiscais.
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Distribuição dos lucros do FGTS em 2024 e suas implicações
Em agosto de 2024, o Conselho Curador do FGTS aprovou a distribuição de 65% dos lucros do fundo acumulados em 2023, somando R$ 15,2 bilhões a serem repassados aos trabalhadores. Os 35% restantes, que totalizam R$ 8,2 bilhões, serão reservados tecnicamente para cobrir eventuais necessidades.
Essa medida visa garantir que o poder aquisitivo dos trabalhadores seja mantido, preservando o valor real dos rendimentos do FGTS. Desde 2016, esses lucros têm sido distribuídos como um meio de potencializar os investimentos do fundo. Eles são oriundos das operações da Caixa Econômica Federal em áreas de habitação.
A distribuição recente ocorreu de forma criteriosa, beneficiando contas ativas e inativas que tinham saldo válido em 31 de dezembro de 2023. Este repasse foi calculado utilizando um índice específico (0,02693258), aplicável ao saldo disponível na conta FGTS no final do ano anterior.
Por exemplo, um saldo de R$ 1.000 resultaria em um aumento de R$ 26,93, comprovando que se trata de um benefício adicional, não de uma tributação nova.
Segurança no FGTS e claridade nas finanças pessoais
Diante destes esclarecimentos, os trabalhadores e poupadores brasileiros podem ficar tranquilos quanto à segurança e proteção de seus fundos no FGTS e cadernetas de poupança.
A disseminação de notícias falsas não apenas causa alarmismo desnecessário, mas desvia o foco das verdadeiras questões econômicas que precisam ser discutidas de maneira transparente.
Portanto, é crucial verificar a fonte das informações antes de aceitá-las como verdadeiras e estar ciente das decisões reais que afetam o setor financeiro. Manter-se informado através de canais oficiais e confiáveis é a melhor defesa contra a desinformação.