O Banco Central divulgou recentemente que cerca de R$ 8 bilhões em dinheiro esquecido ainda estão disponíveis para saque no sistema de Valores a Receber.
Essa soma astronômica, composta por montantes não reclamados, surge como uma oportunidade imperdível para muitos brasileiros que podem não estar cientes de que têm valores aguardando para serem retirados. Tanto indivíduos quanto empresas estão entre os potenciais beneficiários desta descoberta surpreendente.
O sistema de Valores a Receber abarca quantias esquecidas por pessoas físicas e jurídicas em diversos bancos, consórcios e outras instituições financeiras no Brasil. Desde 2023, essas quantias estão disponíveis para retirada, e muitos ainda desconhecem seus direitos a esses valores.
O Banco Central atualizou recentemente a população sobre esse fenômeno, apontando que bilhões ainda não foram reivindicados, incluindo montantes de pessoas falecidas que podem ser retirados por seus herdeiros.

Qual a origem desse tesouro esquecido?
Os valores esquecidos têm origens diversificadas, refletindo uma gama de situações financeiras comuns e menos conhecidas. Entre elas, estão saldo remanescente de contas-correntes ou poupanças encerradas, cobranças indevidas de tarifas ou parcelas, e verbas de operações de crédito.
Também estão incluídas cotas de capital e distribuições de sobras líquidas a cooperados de cooperativas de crédito, além de recursos não reclamados de consórcios finalizados.
O importante a destacar é que essas quantias podem ter sido acumuladas em múltiplas instituições, não necessariamente o banco que você utiliza atualmente. Portanto, mesmo se uma conta foi encerrada há muito tempo, ou uma participação em consórcio concluída, é possível que ainda exista algum valor aguardando pelo seu resgate.
Quem tem direito aos valores a receber?
Na última atualização do sistema de Valores a Receber do Banco Central, os dados indicaram que o montante disponível abrange diferentes faixas de resgate, refletindo a ampla distribuição desses recursos.
Sessenta e um por cento dos beneficiários podem sacar até R$ 10, enquanto 25,06% têm direito a valores entre R$ 10,01 e R$ 100. Um grupo menor, 10%, pode retirar entre R$ 100,01 e R$ 1 mil, enquanto apenas 1,8% dos beneficiários receberão mais de R$ 1 mil.
Estes números evidenciam que mesmo pequenas quantias permanecem inexploradas, e a soma de diversas fontes pode resultar em um valor significativo. Para identificar se você tem algum valor a ser solicitado, é necessário tomar algumas medidas práticas e simples.
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Verificando e Reivindicando Seu Dinheiro Esquecido
Para verificar se há valores a serem recebidos, você precisará ter o CPF e data de nascimento à mão, ou o CNPJ e data de abertura da empresa no caso de pessoas jurídicas.
Para acessar essas informações, é essencial ter uma conta gov.br, com nível prata ou ouro para pessoas físicas, e uma conta associada ao CNPJ para empresas (qualquer vínculo, exceto colaborador).
Com esses dados, será possível descobrir não apenas o valor disponível, mas também a instituição responsável pela devolução, a origem dos valores e quaisquer informações adicionais pertinentes. Para solicitar o saque, é necessário ter uma chave Pix registrada.
Durante o processo, você receberá um número de protocolo que deve ser guardado para referência. Visando aumentar a segurança e a praticidade, o sistema também oferece a possibilidade de visualizar e compartilhar comprovantes da transação.